segunda-feira, 22 de outubro de 2012

As marcas do suspiro

Todos temos marcas que nos fazem suspirar. No meu caso, em termos automobilísticos destaco a Lancia (Montecarlo), Renault (os Alpines tiram-me anos de vida) e BMW (645 CSi). Nas motas a quantidade é muito maior, mas há duas que destaco. A Honda (CB Seven Fifty e a VTR) e a Moto Guzzi (v11 e Griso). 

Confesso que a paixão pela segunda marca que referi é recente. Até à pouco tempo apenas conhecia a Stelvio (seguindo a ridícula moda das trail) e pouco mais. Tudo até ao momento em que fui fazer um test ride à Breva 1200. Ora fotos? Não há! Fiquei tão fascinado com a condução da mota, com a sensação que o motor transmite e no bem que me senti ao conduzir que me esqueci totalmente de tirar a máquina fotográfica e captar uma mísera foto que fosse. 

Desde então o meu coração mudou totalmente. O que antes pertencia apenas a uma marca passou a ser partilhado por duas de forma igual. A Honda é a minha menina, que vou defender de todo o mal que se aproxime. A Moto Guzzi? Essa passou a ser o filho reguila. Sabe-se defender e é o orgulho do pai.

Créditos da foto: rideanddrive.blogspot.pt

Créditos da foto: webbikeworld.com

O que é ter espírito vencedor?

Não gosto de perder. Embora o sabor da vitória seja viciante, ganhar sempre dá-me asco. Nada bate a droga de ir em segundo e lutar para tentar bater a frustração da derrota. Isso sim é droga, talvez a mais viciante de todas. Mesmo na derrota, a frustração dá-nos forças sobre-humanas para superarmos a limitação da máquina. Ganhar sempre entorpece-nos o cérebro. Competitividade? Talvez, procuro não encontrar este sentimento apenas em ambiente desportivo. É bom poder consumir esta droga no quotidiano. Se perdermos muito? Então o efeito da droga inverte-se...

Créditos da foto: motorcyclenews.com

quinta-feira, 18 de outubro de 2012