sábado, 27 de julho de 2013

Volta a metade de Portugal - Dia 22 de Julho

Este passeio foi um pouco em cima do joelho. A "Maria" fazia anos e então, quase de um dia para o outro, pensámos: "E se fossemos até Santiago de Compostela?". Ora chegámos à conclusão que para uma directa era demasiado e ficou decidido irmos só até Viana do Castelo e vir por aí abaixo. Mal sabíamos que 2 dias depois ia haver um desastre de comboio com 80 mortos no nosso destino inicial.

Roteiro preparado e malas feitas, lá fomos nós em direcção a Almeirim para atestar pela primeira vez antes do primeiro esticão.

A rota final foi mais ou menos esta que, com voltas pelo meio, fizeram aproximadamente 1400 kms:

 

Segunda feira, dia 22 de Julho.
Os primeiros kms correram todos bem, sempre com calma, nunca passando dos 100kms/h, lá íamos lambendo as curvas e as rectas sem pressa. Só em Tomar tivemos o primeiro atraso. Como o objectivo era andar o máximo que pudéssemos pelas estradas nacionais, as placas com indicações eram escassas. Com a excepção das indicações para as auto-estradas que eram mais que muitas, se quisermos ir pelos caminhos "grátes" temos que perguntar aos transeuntes para não andarmos horas perdidas. Foi o que fiz. Depois de algumas voltas em Tomar lá perguntei a um companheiro numa Virago 250 como apanhava o IC3 até Coimbra. Como suspeitava estava no sítio errado e completamente perdido.

Achado o caminho correcto, apanhei o primeiro palhaço. Um cromo num Mercedes E 3523442 CDTDICDI com 400000000 de cavalos a vir colado a mim. Quando finalmente me passou fê-lo numa curva e abriu um sinal de controlo de velocidade. Claro que, como parvo que sou, não resisti em meter-me ao lado dele e mandar a boquinha "Fizeste uma bela merd@ ó cromo!" e passei-o. O que é que eu fui fazer! Uns metros mais à frente o homem ia-se matando tal foi a velocidade com que me passou. Era um aviso para eu ter mais calma.

Chegados a Coimbra, era quase hora de almoço e ficou decidido ir almoçar à Mealhada. Nada de novo e voltámos à estrada num instante para parar só no McDonalds da Lourosa e comer um gelado para esquecer a quantidade de camiões e o acidente que íamos tento perto de Águeda, onde alguém se lembrou de ultrapassar um camião no preciso momento em que também o íamos fazer. A sorte é que a berma era bem grande.

Chegados ao Porto, foi um pequeno esticão até Viana onde ficámos surpresos com a quantidade de parques de campismo num espaço tão pequeno. Havia o parque Municipal, o parque do Inatel e o da Orbitur. Foi neste último que ficámos. Não foi barato, mas era o que tinha um aspecto mais cuidado e não nos arrependemos. Lá montámos a tenda, descansámos uns minutos e fomos jantar porque já se fazia tarde.

O jantar estava previsto ser num restaurante aconselhado por um guia que levámos. Era o Camelo e ficava já ali ao lado de Viana. Azar dos azares estava fechado na segunda-feira. Voltámos então a Viana e perguntámos a um sr. já nos seus 50as onde é que se comia bem ali por perto. Foi então que nos aconselhou a "Maria de Perre" perto da estátua da Liberdade na avenida principal. Quase meia hora de conversa depois, chegámos lá e... fechado à segunda-feira! "Caraças pá" pensei eu, "há alguma coisa aberta nesta terra?". Havia, e mesmo ao lado. O "Cogumelo Vermelho". Venha de lá um polvo, uma dose de Javali e um cheese cake de sobremesa. Se me perguntarem se aconselho? Nem por isso, mas também não foi mau. É bom o suficiente para servir de alternativa caso tentemos procurar um restaurante em Viana do Castelo à segunda-feira.

Barriga cheia, foi então hora de ir para o parque para poder ainda meter a mota junto à tenda. Assistimos ainda ao karaoke que por lá havia e amanhã era outro dia!

Ficam as fotos deste primeiro dia:











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